Nesta terça-feira, 11, o programa Pânico recebeu o influenciador Monark. Em entrevista, ele afirmou que ainda se recupera emocionalmente das reações às suas falas sobre a criação de um partido nazista no Brasil. Em fevereiro do último ano, durante um episódio do programa Flow Podcast, Bruno Aiub defendeu que a ideologia pudesse ser manifestada livremente no Brasil. “Ser chamado de nazista pelo ‘Jornal Nacional’ é uma coisa que mexe com a sua cabeça. Foi forte, foi difícil. Virou tóxico e tudo mais. Não vou dizer que já me recuperei 100%, mas a gente não tem outra escolha a não ser ir tocando a vida. O pessoal continua me atacando constantemente. A gente está falando uma parada, os caras distorcem para parecer que está falando outra”, descreveu. “Nessa última censura que eu tive, o Xandão [Alexandre de Moraes] mandou bloquear todas as minhas redes sociais do Brasil inteiro. Ou seja, Telegram, YouTube, Tiktok, Discord, tudo ‘foi para o saco’. O Rumble estava nesta lista também, eles lutaram contra a censura do Xandão e me mantiveram na plataforma. A verdade é que o mundo se voltou contra mim, não tinha como eu sair ganhando dessa situação. Mantenho amizade, Igor [apresentador do Flow Podcast] vai na minha casa direto, gosto do pessoal de lá. Entendo que eles foram colocados numa situação”, disse. Ao noticiar que Monark virou alvo de investigação a pedido da Procuradoria-Geral da República, o “Jornal Nacional” não disse explicitamente que o influenciador é nazista, mas afirmou que ele “provocou perplexidade e revolta por dar demonstrações explícitas de antissemitismo”. Monark ainda afirma ser a favor da totalidade da liberdade de expressão. Ele ainda citou a cultura do cancelamento e disse que a direita tem uma desvantagem em relação à esquerda. “Foram os gringos que criaram, quem importou essa cultura foram também os gringos. Eles têm uma agenda e usam essa cultura para avançar essa agenda. É por isso que eu sou alvo, não só porque a gente fez sucesso, é porque a gente faz sucesso com narrativa errada. O Felipe Neto é convidado pela ONU para dizer para os brasileiros o que podem falar ou não. Fui chamado de tudo, nazista, racista, xenofóbico, homofóbico, pedófilo. Não acontece na vida real. A direita tem muita gente f*da, mas não tem o conglomerado de conexões políticas que faz toda uma campanha e um financiamento de investidores. Começa a lacrar na internet para ver se você não ganha uma paradinha? O empresário de direita não investe, pontuou. “Toda liberdade é perigosa, eu concordo. Pode acontecer coisas ruins através do que as pessoas falam. Porém, qual é a solução para isso? Um órgão centralizado que vai coordenar a fala de todos os seres humanos para impedir que ideias que a gente não concorda sejam ditas? Com essa estrategia eu não concordo. Você cria um aparato de censura central que vai ser corrompido. Ser humano com poder se corrompe, isso vai ser usado para perseguir os inimigos políticos do grupo que controla essa máquina. É muto mais perigoso que deixar falar o que quer. Prefiro correr o risco de um nazista ou um cara fascista falar uma coisa na internet com outros fascistas vendo e gostando do que ter um fascista controlando o que todo mundo pode falar e pensar”, concluiu.

Nesta terça-feira, 11, o programa Pânico recebeu o influenciador Monark. Em entrevista, ele afirmou que ainda se recupera emocionalmente das reações às suas falas sobre a criação de um partido nazista no Brasil. Em fevereiro do último ano, durante um episódio do programa Flow Podcast, Bruno Aiub defendeu que a ideologia pudesse ser manifestada livremente no Brasil. “Ser chamado de nazista pelo ‘Jornal Nacional’ é uma coisa que mexe com a sua cabeça. Foi forte, foi difícil. Virou tóxico e tudo mais. Não vou dizer que já me recuperei 100%, mas a gente não tem outra escolha a não ser ir tocando a vida. O pessoal continua me atacando constantemente. A gente está falando uma parada, os caras distorcem para parecer que está falando outra”, descreveu. “Nessa última censura que eu tive, o Xandão [Alexandre de Moraes] mandou bloquear todas as minhas redes sociais do Brasil inteiro. Ou seja, Telegram, YouTube, Tiktok, Discord, tudo ‘foi para o saco’. O Rumble estava nesta lista também, eles lutaram contra a censura do Xandão e me mantiveram na plataforma. A verdade é que o mundo se voltou contra mim, não tinha como eu sair ganhando dessa situação. Mantenho amizade, Igor [apresentador do Flow Podcast] vai na minha casa direto, gosto do pessoal de lá. Entendo que eles foram colocados numa situação”, disse. Ao noticiar que Monark virou alvo de investigação a pedido da Procuradoria-Geral da República, o “Jornal Nacional” não disse explicitamente que o influenciador é nazista, mas afirmou que ele “provocou perplexidade e revolta por dar demonstrações explícitas de antissemitismo”.



Monark ainda afirma ser a favor da totalidade da liberdade de expressão. Ele ainda citou a cultura do cancelamento e disse que a direita tem uma desvantagem em relação à esquerda. “Foram os gringos que criaram, quem importou essa cultura foram também os gringos. Eles têm uma agenda e usam essa cultura para avançar essa agenda. É por isso que eu sou alvo, não só porque a gente fez sucesso, é porque a gente faz sucesso com narrativa errada. O Felipe Neto é convidado pela ONU para dizer para os brasileiros o que podem falar ou não. Fui chamado de tudo, nazista, racista, xenofóbico, homofóbico, pedófilo. Não acontece na vida real. A direita tem muita gente f*da, mas não tem o conglomerado de conexões políticas que faz toda uma campanha e um financiamento de investidores. Começa a lacrar na internet para ver se você não ganha uma paradinha? O empresário de direita não investe, pontuou. “Toda liberdade é perigosa, eu concordo. Pode acontecer coisas ruins através do que as pessoas falam. Porém, qual é a solução para isso? Um órgão centralizado que vai coordenar a fala de todos os seres humanos para impedir que ideias que a gente não concorda sejam ditas? Com essa estrategia eu não concordo. Você cria um aparato de censura central que vai ser corrompido. Ser humano com poder se corrompe, isso vai ser usado para perseguir os inimigos políticos do grupo que controla essa máquina. É muto mais perigoso que deixar falar o que quer. Prefiro correr o risco de um nazista ou um cara fascista falar uma coisa na internet com outros fascistas vendo e gostando do que ter um fascista controlando o que todo mundo pode falar e pensar”, concluiu.